Resumo : Teoria Platonica da Beleza – Capitulo III

1-O Mundo das Idéias Puras

Beleza pode ou não ser abordada filosóficamente, porem, os irracionalistas negam. Tenntaremos aqui pressentir a essência da beleza, servindonos das várias contribuicões que os pensadores trouxeram, a partir dos inícios do pensamento occidental.
Encontramos as primeiras indicacões a respeito da beeleza na obra de Platão que nos fala pela boca de Sócrates. Para Platão , dentro de suavisão idealista do mundo e do homem, a beleza de um ser material qualquer depende da maior ou menor comunicacão que tal ser possua com a Beleza Absoluta, que subsiste, pura, imutavel e eternal, no mundo supra-sensível das idéias.
Palavras de Ortega y Gasset : Platão via o universo como dividido em dois mundos, o mundo em ruína e o mundo em forma.
O mundo em ruína: o nosso mundo que temos diante de nossos olhos é o campo da ruína, da morte, feiura e decadencia.
O mundo da forma: o mundo autêntico, o mundo em forma do qual o nosso recebe existência e significacão, o mundo das idéias puras, eterno e imutável que existe acima do nosso e que chama o daqui para seu seio
Verdade, beleza, e o Bem são essências superiors e estão ligadas diretamente ao ser.

2-A Reminiscência
Os críticos do platonismo ja tem acentuado a pouca precisão das idéias platônicas sobre arquétipos. Mas para Platão a alma é invencivelmente atriada pela beleza, pois sua patria natural é o mundo das essências e exilada neste mundo ela sempre sente saudade do outro. A alma humana sofre uma decadência ao se unir ao corpo material.

3- “O Banquete” e o “ Fredo”
“O Banquete” e o “ Fredo” são os diálogos platônicos que mais se referem à Beleza.
Em “O Banquete” , o chamado discurso de Sócrates explica: Valendo-se do mito da “parelha alada”Platão aconselha seus discípulos o caminho místico como o único caminho apto a elevar os homens ao caminho das idéias puras. Somente os indivíduos inferiores ficam satisfeitos com a forma mais grosseira de amor, a do amor físico. Um homem superior descobre que a beleza daquele corpo é irmã da beleza de outro corpo Belo, conclui-se que a beleza de todos os corpos é uma só.

4- O Caminho Místico
o estágio de aperfeicoamento dos homes é aquele que considera a beleza da alma como superior a beleza do corpo.

5- A Beleza Absoluta
voluntariamente o homen se torna prisioneiro do “imensooceano da beleza”desta maneira purificando no sentido mais alto e do divino, tendo o espírito fortificado e enriquecidopor essa acese e por essa “disciplina amorosa da contemplacão”estará atingido o estágio final que é possivel aqui na terra.
“ A Beleza é o brilho ou explendor da Verdade”
O texto de “O Banquete” (Ob. Cit, pg. 168) acentua o carater de conhecimento que Platão atribuia à fruicão da Beleza . Platão identificacom a verdade e o Bem da virtude.

6- A Reminiscência e o “Menon”: Beleza causa deleitacão,enlevo, prazer,arrebatamento.
Maritain: a sabedoria é amada por sua beleza e a beleza é essêncialmente deleitável.
“Menon”( Ob, cit. paragrafo 81, pg. 79) : A alma é immortal/ renasceu repetidas vezes e não há nada que ela não conheca / o espírito já viu todas as coisas.
Modelos ideais de todas as coisas, padrões ou arquétipos que,Segundo Platão, existem no mundo das essências: A beleza de um cavalo terrestre ou de uma mulher terrestre era reflexo da Beleza Absoluta recebido através de seus respectivos arquétipos. As coisas corporeas são meras imitacões desses modelos ideais, sombras pálidas e grosseiras em comparacão com a pureza e luminosidade das essências.

“Filebo” citado por Pierre Maxime schul (“Platon el lárt de son Temps”, Presses Universitaires de France, Paris,1952, pg. 57).:
“ A esfera e o círculo divinos são bem diferentes da esfera e do círculo humanos, dos quais precisamos servirnos, mas que são falsos.